Querido pastor do Brasil..
Como eu contava na carta anterior.. Você voltou a ser obreiro, mas ai , parou de falar comigo.
Eu queria contar tudo para o meu pastor e pedir permissão para a gente orar, mas você sempre pedia para eu esperar, e dizia que ainda não era o momento certo.
Depois de um mês que a gente ficou se falando pouco, decidi colocar você na parede e disse que não queria mais continuar da forma que estava, pois você queria manter a nossa amizade em segredo, e já tinha percebido que você estava me enrolando.
Então ai você deu a mesma desculpa, dizendo que queria o altar e não poderia contar á ninguém sobre nós.
E naquele momento eu entendi, pois o fato de você querer o altar era o motivo para eu te esperar.
Depois de 4 meses eu recebi um convite do meu primo que mora em Buenos Aires para ir em um final de semana . Só que eu não poderia ficar na casa dele.. então procurei um hotel para ficar perto da Catedral de lá.
Queria saber o que eu iria sentir quando finalmente te visse de novo. Queria saber se o amor que eu sentia por você ainda estava no meu coração.
Então finalmente achei um hotel que ficava perto da igreja, e que também tinha um bom preço.
Comprei a passagem e no feriado de 9 de julho eu fiz a viagem.
Foram 11 horas de viagem e cada vez que se aproximava eu ficava mais nervosa.
Eu ia te ver pessoalmente depois de 2 anos, e ao me lembrar de toda a nossa história, a minha ansiedade se tornava maior!
A última vez que eu tinha te visto, você era pastor, e eu era uma "membra" (ou membro), e naquele dia nós dois eramos obreiros.
Continuo na próxima carta
Atenciosamente Ruth
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