quarta-feira, 16 de julho de 2014

33º Dia – Quem são os que Escandalizam?


“Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles murmuravam a respeito de suas palavras, interpelou-os: Isto vos escandaliza? Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava? O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair. E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido.” (Jo.6:60-65)
33º Dia – Quem são os que Escandalizam?Os que se escandalizam, são os que vivem a murmurar, não porque condenam, mas porque sabem que é necessário sacrificar.
Quando se escandaliza com as palavras de Jesus, quem sai a perder, é a própria pessoa, porque aquilo que Ele pede para sacrificarmos, é o que tem sido pesado na nossa vida. Por exemplo: Se está apegada ao filho, às coisas materiais, à posição ou “glória”, existe uma preocupação para mantê-las e até usa de engano, com medo de as perder, porque, aos seus olhos, são um tesouro.
Quando alguém murmura, é porque entendeu o que precisa sacrificar, mas não quer fazer a sua parte.
O Senhor Jesus diz: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita…”. Aquilo que não pretende sacrificar, é porque o assume como algo sustentável na sua vida, que lhe traz gozo, segurança, mas que, na verdade, de nada lhe aproveita.
“…as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.”
Uma vez que obedece e pratica, traz à existência esta palavra na sua vida, materializando-a através da sua conduta e atitude. Nesse momento, sai o peso de preocupação e fica na total dependência de Deus.
Está a chegar o dia, em que levaremos o nosso sacrifício ao altar, e existirão os que realmente sacrificaram, e aqueles que não o fazem, porque não querem dar o que lhes é pedido… precisamente o que se tem feito pesado em suas vidas. E, por incrível que pareça, após ter passado a oportunidade, até o que têm, lhes será “tirado”: O filho que tanto amam, o trabalho que tanto desejam, a posição que tanto valorizam…
Deus não castiga ou pune, mas teve a sua oportunidade de ouvir a verdade e, ao invés de praticar, revelou medo ao diabo, mostrando-lhe o seu caráter e o seu espírito.
Mostramos o nosso espírito com a nossa atitude, conduta, dependência ou independência de Deus.
Aqui revela muito bem, que aqueles que murmuravam, é que estavam pesados. E o Senhor Jesus prosseguiu: “…ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido.”
Em outras palavras: sou eu que preciso, e se eu não aproveitar a minha oportunidade, o Pai não me vai escolher. E quando é que me escolho? Quando me interesso, ajo mediante aquilo que ouvi e fui ensinada, em que tive a oportunidade de crer e de me lançar. É aí que me faço presente e sou apresentada ao Senhor Jesus.
Eu, se fosse você, que não crê, estaria desesperada: “Deus, por favor escolhe-me! Eu quero fazer-me próxima, pois tenho vivido o peso do meu trauma, as palavras negativas que ouvi dos meus companheiros e familiares e vivo com essa frustração, até hoje. Sinto-me insegura, e nunca acho que vou vencer na vida. Mas, a partir do momento que eu decido, sabendo que tenho esse poder, eu quero esse objetivo, essa promessa e achegar-me a Ti. Eu aceito a proposta, entrego tudo! Eis-me aqui… Diz-me o que preciso entregar, pois estou disposta a fazer o que tem que ser feito!”
Uma vez que toma esta atitude de risco, rendendo-Lhe a sua vontade e os seus medos, você mesma, se sente forte, porque está decidida a deixar de pertencer àqueles que murmuram.
Já reparou nas pessoas que ficam a murmurar? Que coisa chata! Dá vontade de sair de perto. Se você é assim, não suportarei estar ao seu lado. Como aquelas pessoas que sempre me pedem: “Ore por mim, está a ser tão difícil, mas tão difícil…”. Mas e a sua oração, não vai funcionar?! Se vier falar comigo, vai ouvir a verdade, e não “paninhos quentes” para aliviar a sua dor. Ouvirá o que tem de fazer: O sacrifício!
Aja de acordo com a sua fé inteligente, porque a fé emotiva não a levará a lugar algum.
Um grande abraço e até amanhã.

D. Vivi Freitas

Sem comentários:

Enviar um comentário

Número total de visualizações de páginas