“Nesse ínterim, os discípulos lhe rogavam, dizendo: Mestre, come!
Mas ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.
Diziam, então, os discípulos uns aos outros: Ter-lhe-ia, porventura,
alguém trazido o que comer? Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” (Jo.4:31)
Muitas pessoas estão a fazer a Obra
de Deus, no Altar ou no Átrio, preocupadas com as suas
responsabilidades e afazeres, e deixam de estar aos pés de Jesus. E isto
significa estar atento e sensível à Sua voz, agradá-Lo, e não apenas
praticar aquilo que, aparentemente, está certo.
Por exemplo: Está certo evangelizar, atender as pessoas, falar de
Jesus no trabalho, dar um bom testemunho, etc. Mas, mesmo fazendo o que é
certo, nem sempre agrada a Deus, porque a vontade d’Ele não é o que
prevalece.
Da mesma forma, que muitas pessoas dão o dízimo, separando 10%
daquilo que vem às suas mãos, mas não são o próprio dízimo. Não
priorizam a Deus.
A pessoa consegue submeter-se, e obedecer, ao que já foi instruída,
mas não consegue ser sensível à voz de Deus, em fazer a Sua vontade. Por
isso, faz escolhas de acordo com o que pensa, e não de acordo com o que agrada a Deus.
“A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.”
Primeiro é a vontade do Pai, e depois realizar a obra. Mas,
geralmente, é feito o inverso: primeiro, a pessoa quer realizar a obra
e, depois, saber qual a vontade de Deus.
Ainda que, aparentemente, o que faz esteja certo, pode não ser do jeito que Deus
quer que faça. Por exemplo: louva a Deus, mas de forma mecânica e não
racional; ora, mas de forma emotiva; não se conduz pelo que crê, mas por aquilo que sente.
Desta forma, a preocupação não está em agradar a Deus, e sim em
resolver as suas responsabilidades e suprir as suas necessidades, sem
estar aos pés de Jesus. E há uma enorme diferença nisso…
Para O alcançarmos, há uma grande necessidade,
da nossa parte, de estarmos constantemente em vigilância, para que
possamos entender o que estamos a fazer: a nossa vontade ou a vontade de
Deus?
Aguardo o seu comentário no Blog. A sua participação deixa-me muito feliz! E, brevemente, estarei a falar mais sobre mim, e as minhas experiências.
D. Vivi Freitas
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