terça-feira, 26 de março de 2013

O amor inteligente sabe comunicar

Você está cansada. Teve um dia estressante no trabalho. Seu marido, foi lhe buscar. No caminho de volta, um trânsito horrível. Uma hora e tal no carro. Para, avança cinco metros, para de novo. As ruas são daquelas, tipo queijo suíço. O amortecedor do carro, cansado, não ajuda. Ao chegar em casa, você já sente uma dor de cabeça. 

Você sai do carro com aquele mau humor e diz para o seu marido: “Se você soubesse dirigir, eu não estaria com essa dor no pescoço e na cabeça agora.”
Ele não sabe nem o que responder. A patada o deixou com falta de ar. A ferradura foi parar lá do outro lado da garagem. O resto da noite, claro, já se estragou.
Ok, vamos concordar: todo mundo tem direito a um dia de cabelo ruim. Mas isso não quer dizer que você ganha o direito de estragar o cabelo dos outros, que estava legalzinho até você abrir a boca sem pensar.
O amor inteligente não é assim. Primeiro ele pensa. E na situação acima, pensaria no seu objetivo: “Ah se eu conseguisse fazer meu marido dirigir um pouquinho mais suave, especialmente num trânsito ruim desses.”
Em seguida, diria ao marido: “Ah amor, obrigado por dirigir nesse trânsito, não sei o que seria de mim hoje se você não me pegasse no trabalho. Posso te pedir uma coisa? Não é culpa sua, as ruas não ajudam, esse trânsito é maluco e eu sei que o carro também não é de luxo, mas… Eu gostaria tanto se tivesse como dirigir um pouco mais suave, para não piorar minha dor de cabeça…”
Chances de alcançar o objetivo: 99% (o 1% é caso ele também estiver “naqueles dias”).
O amor inteligente primeiro pensa no objetivo e só depois abre a boca.

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