A mulher deve ser sábia para entender que o seu marido faz um trabalho para Deus
Muito embora o homem de Deus tenha toda a
Sua autoridade para realizar a Sua Obra, o mesmo já não acontece com a
sua esposa: ela não tem a mesma autoridade do marido embora tenha
recebido o óleo sobre a sua cabeça a não ser sobre os seus filhos e sua
casa.
A sua unção específica é para que o
marido tenha uma auxiliar ungida, no mesmo espírito dele. Infelizmente,
muitas mulheres de homens de Deus assumem a autoridade do marido dentro
da igreja, porque pensam que receberam a mesma unção que ele, o que não é
verdade.
Por isso têm acontecido os maiores
desastres dentro da Igreja, porque ao marido foi dada a autoridade, não à
sua mulher; a função dela é exclusivamente a de auxiliá-lo, e nada mais
além disto. Ela não tem o direito de passar sobre a autoridade do
marido, mesmo que seja muito espiritual.
Após o Senhor ter criado Adão à Sua
imagem, fez-lhe uma auxiliadora, conforme está escrito: "Disse mais o
Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora
que lhe seja idônea." (Gênesis 2.18). O Espírito Santo, por intermédio
do apóstolo Paulo, disse:
"As mulheres sejam submissas ao seu
próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher,
como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do
corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as
mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido."Efésios 5.22-24
Sabemos que muitas mulheres adorariam
ver estes versículos arrancados da Bíblia, pois não aguentam se submeter
aos maridos. E são estas mesmas que, não suportando a obrigação de
terem que se submeter, procuram extravasar a índole autoritária dentro
da igreja onde o marido é o responsável.
Quando o homem de Deus permite que a sua
mulher assuma a sua autoridade na igreja, quer seja de maneira direta
ou indireta, automaticamente está fazendo pouco caso da unção que
recebeu de Deus. Cedo ou tarde perderá a sua autoridade e não mais a
conquistará! Foi justamente o que aconteceu com Esaú!
O apóstolo Paulo disse que não permitia
que a mulher falasse na igreja (1 Coríntios 14.34) justamente por esta
razão! Ele conhecia bem a índole da mulher, e o perigo de fracasso para o
homem que se deixa influenciar pela autoridade de sua mulher neste
aspecto de liderança na Obra de Deus, e em muitos outros aspectos.
Se a função da mulher é a de auxiliar o
marido, então como pode e deve ser este auxílio? A Bíblia afirma que "A
mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a
derriba." (Provérbios 14.1).
A mulher do homem de Deus, portanto,
deve ser sábia para entender que o seu marido faz um trabalho para Deus,
e que por isso mesmo ele tem de enfrentar todo o inferno a cada dia.
Quando ela estimula a fé do seu marido,
ora nos conselhos da Palavra de Deus, nas orações e nos jejuns, ora no
cuidado com os filhos e a casa, enfim, tudo aquilo que faz para
ajudá-lo, está fazendo também a Obra de Deus.
Ela precisa servir como um apoio,
especialmente nas horas de dificuldades que ele tem de enfrentar no seu
ministério. Justamente aí ela é muito importante! Quando vê que ele está
tomando uma direção errada no seu ministério, ou agindo de forma
incorreta na sua vida diária, tem obrigação de avisá-lo.
Se, porém, ele não lhe der ouvidos,
então deve orar para que Deus venha a convencê-lo do seu erro. Ela
também pode ajudá-lo não compactuando com ele nos seus erros, o oposto
do que fez Safira (Atos 5), que foi cúmplice do marido, Ananias, no
erro.
Quando a mulher do homem de Deus é
espiritual, seu marido é sempre muito bem-sucedido por onde quer que vá.
Ele ama a sua mulher, mas jamais se deixa influenciar por este amor
natural, passando a sua autoridade a ela.
Definitivamente, se a mulher do homem de
Deus for espiritual, ocupará a sua posição submissa, dentro ou fora de
casa. Ela não tem nenhuma autoridade na igreja, não manda absolutamente
nada na igreja. A mulher do homem de Deus somente é mulher de Deus se
for submissa ao seu marido!
(*) Texto retirado do livro "O Perfil do Homem de Deus", do bispo Edir Macedo.